domingo, 22 de janeiro de 2012
Ogiva
Às vezes, a gente se sente diferente, um merda por assim dizer, acorda com
um emaranhado de sentimentos e nunca sabemos qual o lado dentro da
gente que está mais fedendo. Sabe aquelas sensações de quando o nosso
coração parece uma pequena ogiva nuclear? Então, sinto-me assim, um
pouco Angra dos Reis. Pareço que estou sempre correndo um grande perigo
de ser varrido do mapa.
quarta-feira, 4 de janeiro de 2012
De nada
Às vezes, quando fechamos os olhos, no fundo a sua música preferida, descobrimos coisas importantes. Não digo de paz interior, de encontro com você mesmo, isso é tudo balela pra bêbado de rua. O mundo precisa de blues, de garotas semi-nuas e de sentimentos que sejam verdadeiramente conivente com o seu pensamento. Nós somos o que pensamos, e qual o erro no pensar? No pesar? Eu não sei porque cismamos em nos esconder, em medir as palavras para nos enganar. A ideia principal que se deve ter é que esse plano é uma lixeira, e ela só é assim porque nós vivemos nela. A gente vive se enganando, pois muitos dos nossos amigos são sanguessugas que se deleitam com nosso sangue e ponto. E a felicidade, puts... Essa não existe, é figurada, transfigurada. Nós corremos atrás dos momentos, que sim, podem ser felizes, porém esses serão momentos raros e calmos. Talvez o nosso comportamento fosse um pouco diferente se lixássemos um pouco nossos miolos com bombril, se tirássemos um pouco desse lodo que nos faz esquecer que existe uma vida, um detalhe tão simples e revigorante que se chama amor. Não falo de paixões meladas de sofrimento e despedida, mas em amar-se com seriedade primeiro para que assim possamos dar uma lição de nada para ninguém.
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